quinta-feira, 21 de abril de 2022

 


   Bruno um menino alemão com 9 anos é obrigado a mudar de casa, o pai é general, o que ele não sabe é que também é responsável pela morte dos judeus.

  Na casa nova destacava-se a janela do quarto de Bruno, a porta para uma realidade que ele desconhecia. Todos os dias, Bruno espreitava pela janela e via uma vedação.

  Um dia, decide fazer uma exploração, aproximando-se da vedação, desconhecendo que esta era um campo de concentração, onde se matavam os judeus. Conhece Shmuel, um menino judeu. Tornam-se amigos.

  Juntos partem numa aventura desconhecida. Sem saberem o que se está a passar, são levados para uma sala escura e abafada, onde acabam por morrer.

  Esta história é um pouco pesada por causa do tema, o Holocausto, mas muito descritiva, simples e fácil de entender, mostra como duas crianças tão inocentes, que não entendem o mundo que as rodeia, podem unir-se, pela amizade.

  Com este livro aprendi a dar valor ao que temos: uma casa, uma família, amigos, comida e paz, porque nem todos têm essa sorte.

  Adorei o livro, desde o primeiro paragrafo ao último. Embora represente uma época muito triste da nossa história.


Disciplina: Português

Professora: Ana Paula Guerra

Leonor Pita, nº12, 6.ºA

Ano letivo: 2021/2022






   Este livro descreve como é viver num país em que as meninas não têm os mesmos direitos que os meninos e sobre a luta de Malala pelo direito à educação. Malala nasceu em Mingora, no vale do Swat, uma bonita região do Paquistão. O seu pai tinha como grande sonho contruir escolas que permitissem a todas as crianças do Paquistão estudar, inclusive as meninas. No seu país as mulheres são obrigadas a andar de cara tapada e a sua função é cuidar do marido e dos filhos, grande parte delas é analfabeta porque não é dado o direito de irem à escola. Mas o pai de Malala era diferente, conseguiu criar escolas e sempre a encorajou a estudar e a lutar pelos seus direitos. Quando Malala tinha 10 anos, um grupo de fundamentalistas islâmicos conhecidos como Talibãs, ocupou o vale do Swat, destruíam escolas e mandaram fechar as escolas para meninas, convenciam as pessoas a seguir as suas regras, dizendo que era a vontade de Deus. Malala começou então a defender o direito à educação, primeiro através de um blog em forma de diário e usando outro nome para se proteger (Gul Makai), contava como era viver sob o domínio dos Talibãs. Mais tarde e acompanhando o seu pai, usou o seu próprio nome e voz para defender o direito das meninas irem à escola.

   Quando tinha 15 anos foi atacada pelos Talibã e levou um tiro na cabeça que quase a matou. Foi grande a onda de apoio por todo o mundo na sua recuperação.

  Malala tornou-se ainda mais conhecida e continua ainda hoje a lutar pelo direito à educação, usando o que ela chama de maior arma, a arma do conhecimento.

   O livro é bastante descritivo, mistura linguagem simples com linguagem especifica da cultura islâmica, o que o torna de difícil compreensão para quem não conhece o islamismo.

    Como é muito descritivo e conta com algum detalhe a história política do Paquistão e a forma como a religião se mistura com a política, aprendi algumas coisas sobre a cultura deste país, mas a mais importante lição que se tira deste livro é aprender a dar valor aos direitos que temos no nosso país, principalmente ao da educação.

   “Eu, Malala”, não é apenas sobre a vida de uma menina, mas sim sobre o que é a vida de uma criança sem um direito tão básico como a educação. O livro mostra também a falta de igualdade entre homens e mulheres que existe em algumas partes do mundo.

  Existem no mundo cinquenta e sete milhões de crianças que nem sequer vão à escola primária, mais de metade são raparigas. Muitas são obrigadas a trabalhar para ajudar no sustento da família, são obrigadas a casar, a tratar do marido e dos filhos, não têm sequer oportunidade de decidir a sua própria vida.

   Malala ganhou muitos prémios, incluindo um Prémio Nobel da Paz, mas ela tenta ganhar uma guerra maior, o direito das meninas à Educação.

Disciplina: Português - Professora: Ana Paula Guerra

Ano Letivo: 2021/2022

Íris Santos Nº 10 6º A



Escola Básica de Aradas

Resumo do livro “O Rapaz do Caixote de Madeira”

   Nesta história, Leon Leyson é um menino judeu que vive com a família em Narewka e mais tarde se muda para Cracóvia. Desde outrubro de 1938, começaram a chegar notícias preocupantes da Alemanha. Cracóvia começou a preparar-se para a guerra: transformaram caves em abrigos e armazenavam alimentos enlatados. A 1 de setembro de 1939, a Polónia foi invadida pela Alemanha.

  Depois da guerra ter começado, Moshe, o pai de Leon Leyson, perdeu o emprego. Começou a fazer pequenos trabalhos e foi contratado por um alemão para abrir um cofre. Moshe abriu-o com muita eficiência e o alemão, que se chamava Oskar Schindler, ofereceu-lhe trabalho numa das suas fábricas de esmalte.

  Os judeus eram perseguidos pelos nazis, foram proibidos de ir à escola e muitos abandonaram a Polónia e os que ficaram foram obrigados a viver em guetos. Leon e os seus quatro irmãos (Tsalig, David, Pesza e Hershel) foram trabalhar. Levaram-nos para o campo de trabalho de Plaszów, onde trabalhavam mais de doze horas por dia em condições muito difíceis. Muitos prisioneiros judeus deste campo foram mortos pelos nazis. Leon e a sua família foram poupados graças a Oskar Schindler que os incluiu na lista de trabalhadores da sua fábrica. Como era uma criança, Leon tinha que subir a um caixote de madeira para carregar nos botões das máquinas.

   A família foi dividida por sexos. Pesza estava no grupo de mulheres jovens e a sua mãe, Chanah, estava no grupo das mulheres classificadas como inúteis, mas Schindler subornou os guardas nazis e ambos os grupos foram levados para o mesmo campo onde se encontravam os homens.

  Em 1945, a Alemanha perdeu a guerra. Oskar Shindler tinha que fugir, pois era considerado nazi, mas antes de o fazer, reuniu todos os trabalhadores da fábrica, disse-lhes que eram “homens livres” e ofereceu-lhes vodca e rolos de tecido. Leon e a sua família emigraram para os EUA, pois a vida na Polónia tinha-se tornado mais difícil para os judeus.

   Escolhi este livro porque relata uma guerra na Europa com situações semelhantes àquelas que têm estado a acontecer na Ucrânia devido à invasão da Rússia. Este livro permitiu-me conhecer um pouco mais da história da Europa através das palavras e emoções de quem viveu aqueles acontecimentos. Os anos passaram e a história pode-se voltar a repetir. Este livro tem uma linguagem intensa, emotiva, mas pouco acessível, porque refere alguns termos próprios do nazismo. É um livro que me impressionou, pois conta a história de um menino mais novo do que eu que enfrenta de forma corajosa os horrores da guerra.


Disciplina: Português; Professora: Ana Paula Guerra

Ana Nascimento, nº2, 6ºA Ano Letivo:2021/2022;




Rua da Humanidade 8


Este filme passa-se na França, em Paris num prédio onde os moradores não se conhecem, no entanto, a pandemia provocada pela Covid-19 altera as suas vidas.

Diego é mecânico e marido de Paola, a zeladora. Fica a cargo das tarefas do prédio depois da sua mulher ter apanhado Covid, ficando internada num hospital.

Martin Becquart, ilustrador científico é, de todos os moradores, aquele que toma mais precauções e o único que respeita as medidas de segurança de forma excêntrica. A sua mulher, Claire, que é advogada criminal, foi obrigada ao teletrabalho, ela acha que o marido é muito exagerado. A sua filha, Louna, fica em casa o dia todo e como as outras crianças tem aulas online. Só sai de casa para passear o cão.

A família Boghassian enfrenta a pandemia separada. Tony, o proprietário do prédio, que não está a trabalhar, é muito bruto e mal-educado. Zangou-se com a sua esposa, motivo pelo qual se encontram separados durante a pandemia, ficando ele com os dois filhos, não conseguindo lidar com tantas tarefas. Basile, o filho mais novo, fica em casa com aulas e trabalhos online, ele tem uma paixão pela filha dos Becquart. A sua irmã, a Victoire só deseja voltar a ter a sua adolescência.

Samuel, treinador desportivo tem de dar as suas aulas de fitness em direto, mas durante a pandemia começa a ganhar maus hábitos alimentares e engorda. A sua mulher, Agathe, que está grávida, é uma cantora e compositora não muito conhecida. Ganha fama através das redes sociais com a sua música “Pandemia, pandemia”.

Gabriel, cientista e investigador é o dono do laboratório de análises e está obcecado em descobrir a vacina do Covid-19. Ele acaba por ser preso por fazer testes ilegais em animais e humanos.

Louise é a dona do “Bar de L’humanite”, foi obrigada a fechar por causa da pandemia, mas acaba por fazer dinheiro com o álcool que dizia servir para desinfetar. O senhor Boghassian desejava que o bar falisse para ele o poder comprar e fazer uma loja de cigarros eletrónicos.

O apartamento de Sandrine foi emprestado a uma amiga desconhecida pelos moradores do prédio. Que causa insegurança nestes, uma vez que ela sai à noite, desrespeitando o recolher obrigatório. Mais tarde descobrem que a vizinha estranha é na verdade uma médica no hospital St. Thomas que evita o contacto com eles e até com a própria família para evitar o contágio.

A linguagem deste filme é de simples entendimento e engraçada. É fácil entender o desenrolar da história, que é acompanhada por momentos cómicos.

Eu aprendi com este filme que inesperadamente a nossa vida pode mudar completamente e não sabemos quem nos irá ajudar ou quem iremos conhecer nos momentos mais difíceis. Aprendi também que devemos ser solidários com qualquer outra pessoa que esteja num momento difícil. Quando no final do filme Paola, a mulher de Diego morre, os moradores do prédio reúnem-se para lamentar a sua perda, essa é a lição mais importante do filme, a solidariedade e a ajuda.

Eu achei este filme muito interessante, porque fala de uma forma simples e resumida da vida de vários moradores, de um prédio, durante a pandemia. Retrata as várias formas de como as pessoas de todo o mundo passaram este momento difícil. Eu também achei interessante como pessoas tão diferentes e que não se conheciam passaram a conhecer-se, a gostar umas das outras e a ajudarem-se mutuamente, tudo por causa do Covid-19.

Disciplina: Português

Professora: Ana Paula Guerra

Ano letivo: 2021/2022